terça-feira, 15 de novembro de 2011

CÁRITAS FALIDA

Cáritas à beira da falência com pedidos de ajuda a disparar


Desde o início do ano, a Cáritas Portuguesa atendeu 28 mil famílias, «o que significa dizer que todos os meses, em média, três mil famílias vieram bater-nos à porta», sublinha presidente da instituição

Por: tvi24 / PO
14- 11- 2011 10: 5

Cáritas pode encerrar serviços de apoio por falta de dinheiro Pedidos de ajuda à Cáritas aumentam 40% num ano Cáritas: número de famílias que pedem ajuda dispara Cáritas: mais pedidos e menos ofertas de ajuda O presidente da Cáritas Portuguesa revelou sábado que desde o início de 2011 surgiram 4.645 novos agregados familiares a pedirem ajuda à instituição, uma média mensal de 516 novas famílias carenciadas. Esta situação acontece numa altura em que a Cáritas se confronta com severas dificuldades para fazer face a este aumento de procura: a 20 dioceses estão em falência. Desde o início do ano, a Cáritas Portuguesa atendeu 28 mil famílias, «o que significa dizer que todos os meses, em média, três mil famílias vieram bater-nos à porta», sublinhou Eugénio da Fonseca.
Baixos rendimentos, desemprego e habitação são as três grandes preocupações das pessoas que surgem a pedir ajuda.«Muitas, apesar de se manterem empregadas», estão neste momento confrontadas «com o aumento de despesas e a diminuição dos rendimentos», explica Eugénio da Fonseca, dando o exemplo de funcionários públicos, pensionistas e daquelas pessoas que acabaram por perder o direito ao Rendimento Social de Inserção.O desemprego e a precariedade dos trabalhos «é outro dos dramas», disse o presidente da Cáritas à margem do Conselho Geral que se reuniu este fim de semana, em Fátima, para debater a evolução dos atendimentos sociais, bem como a situação social e económica do País.
«Quando começarmos a gerar empregos, estou convencido de que muitas destas pessoas não voltarão a ter trabalho, porque os empregos que vão surgir estarão ligados às novas tecnologias», alertou o responsável da instituição, realçando a necessidade de se começar a trabalhar o quanto antes na reconversão de qualificações nas faixas etárias mais elevadas.A habitação é o terceiro motivo que leva as famílias a pedirem ajuda à Cáritas.Por um lado, as Cáritas Diocesanas são cada vez mais confrontadas «com as pessoas que deixam de pagar rendas e vão viver para casa dos pais», por outro, «com as famílias que deixam de ter condições para pagar os empréstimos» da habitação.«Outras chegam ao banco, entregam chaves e escrituras que fizeram e dizem que já não têm nada a ver com aquilo», mas «é preciso explicar-lhes que não é por entregarem a chave que deixam de ter a dívida», defendeu Eugénio da Fonseca.
Idosos em riscoO presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca, revelou ainda que a instituição propôs ao Governo a criação de uma Comissão Nacional de Protecção a Idosos.
«Tal como existe a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, já devia ter aparecido uma entidade que fizesse esse trabalho junto dos idosos», até porque «neste momento estão a aumentar muito os maus-tratos aos idosos», sustentou Eugénio da Fonseca.
A proposta já apresentada ao Ministro da Solidariedade e Segurança Social resulta das conclusões da última Assembleia Social da Cáritas realizada no final de outubro e na qual surgiram algumas denúncias.
«É um fenómeno preocupante porque é muito oculto: há famílias que vão buscar aos idosos as reformas, tirando-os dos centros de dia para poderem ficar com esse dinheiro e, muitas vezes, com violência», acusa o presidente da Cáritas.Eugénio da Fonseca explicou que em muitos casos surge um familiar que diz estar desempregado e, portanto, já pode cuidar do idoso, embora a razão de fundo se prenda com a necessidade de garantir os rendimentos dos mais velhos.
«E não é líquido que os idosos digam com verdade que é com o seu consentimento, porque procuram sempre defender os seus, os seus filhos e familiares. Isto é uma coisa bastante preocupante», alerta.
Eugénio Fonseca falava à margem do Conselho Geral, que reuniu este fim-de-semana, em Fátima, para debater a evolução dos atendimentos sociais, bem como a situação social e económica do País.
Extraído da C. Social


1) Esta notícia que aparece hoje, sempre acreditei que fosse notícia em Julho de 2012 após os anunciados cortes das esmolas compensatórias dos salários desatualizados...
2) Quando pretenderem voltar atrás já muitas empresas de transferência de tecnologia estarão falidas....
3) Não vou perder muito tempo com o que não necessita de grande entendimento....esta situação da CÁRITAS disse à artigos atrás que era eu e muitos beneméritos que a sustentavam por VALORES...HUMANÍSTICOS e não por rating s` de destruição de FAMÍLIAS

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