Há dias depois de deixar os meus filhos na Escola reparo no Sandro que ia a pé de Famalicão para a estação de Mogofores, dei-lhe boleia e na nossa curta viagem conversámos; ia para Coimbra e também frequenta uma Escola em Lisboa para aprender a linguagem para invisuais. A História do Sandro é uma história de um rapaz que pouco a pouco foi perdendo a visão e hoje praticamente não vê. Nós do lugar da Figueira que sempre vivemos com o Sandro fomos nos mentalizando do facto que mais dia menos dia isto iria acontecer.
Reparei que o passeio de Famalicão junto a uma loja de artesanato representa uma ratoeira com o seu degrau.
Porque é que nao existem ligações entre os autocarros e o comboio?
Porque é que quando se constroi passeios ou outras infraestruturas não se recorre a uma opinião de um invisual?
Aprendi nesta curta viagem alguns conceitos , um dos quais quando a Sandro saíu da carrinha e se queria situar , a dificuldade de orientação após uma viagem diferente. Aprendi que quando queremos ajudar se deve por a mão no ombro.
Aprendi nesse dia a dar valor a coisas simples que temos como é o facto de podermos ver e ...............
Felizmente que existem ainda pessoas como tu Araújo.
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